"we are writers, my love, we don't write, we bleed on paper."

Na aristocrática alcateia de Gohwa, Baekhyun é o único ômega da poderosa família Byun — belo como um veneno doce, desejado como um tesouro inalcançável. Seu destino sempre foi decidido por outros. Agora, prometido ao herdeiro da família Park, ele se recusa a aceitar um casamento forçado... até que seu próprio pai usa a voz de alfa para dobrar sua vontade.Chanyeol, o alfa escolhido para desposá-lo, é tudo o que Baekhyun odeia: justo, honrado, paciente e tragicamente encantado por ele desde o primeiro olhar, mas Baekhyun não está disposto a facilitar nada. Vestido de cetim rosa, com o perfume de flor de cerejeira que emana de sua pele e olhos afiados como navalhas, ele promete tornar a vida de seu novo “marido” um inferno.

Na famosa academia de anti-heróis do reino de Gradara, Baekhyun era o mais temido por seus poderes serem considerados um dos mais poderosos e instáveis. O Byun de cabelos brancos sequer usava seus poderes, tamanho risco que ele trazia a todos, e honestamente, estava cansado de ser tratado como uma bomba relógio, até mesmo por sua família, que era uma das mais ricas da região e a principal financiadora da Academia Jekyll.
Kyungsoo, por outro lado, apesar de seus poderes não serem assim tão perigosos, quando somados à sua personalidade explosiva poderia causar grandes estragos, ainda mais se o número 4 continuasse em seu caminho trazendo discórdia e infelicidade para sua vida.
Do Kyungsoo odiava Byun Baekhyun, mas não tanto quanto odiava aquele sistema.

Em meados dos anos setenta, em meio ao clima cinza de Londres e a chuva que os verões sempre traziam consigo, Baekhyun se encontrou interessado no que havia de mais desinteressante naquela cidade: o garoto sem graça que sempre lia o mesmo livro. Já Chanyeol, não conseguia tirar da cabeça aquelas camisas de banda e os cabelos vermelhos que traziam cor para a monotonia de seu cotidiano. Mal sabia ele que Byun Baekhyun não trazia consigo apenas a cor vermelha, mas toda a intensidade nela contida.

Chanyeol e Baekhyun, estão prestes a se enfrentar no desafio mais importante de suas vidas: o TCC de jornalismo que pode garantir uma bolsa de estudos em Nova York. Desde a infância, sua amizade é marcada por uma competição acadêmica acirrada, mas o que Baekhyun não sabe é que seu rival, Chanyeol, é também o Homem-Aranha, um herói que luta contra as injustiças de Seul. Não se sabe quem guarda o segredo mais profundo, se é Chanyeol com seus superpoderes e a vida dupla de vigilante que lava escondido de todos que ama, ou se é Baekhyun, que no fundo de seu coração ainda nao é capaz de dizer com todas as palavras o quanto é apaixonado por Park Chanyeol.

Chanyeol sempre foi o cara hétero do grupo. Alto, bonito, popular, cheio de histórias com garotas e piadas sem filtro. Desde que se assumiu gay, Baekhyun percebe que a dinâmica com Chanyeol mudou. O clima entre eles ficou... estranho.Chanyeol continua falando das garotas com quem transa, enquanto Baekhyun finge rir — com o coração espremido e os olhos fixos em quem ele realmente quer. Se Chanyeol algum dia fosse experimentar algo com outro cara... seria com ele. Baekhyun tem certeza disso. Só não sabe se está disposto a esperar para sempre.

Após se formar em artes visuais, Park Chanyeol se encontra sem muito rumo na vida, no entanto, tudo muda quando ele conhece Byun Baekhyun em uma galeria de artes, um rapaz com deficiência visual espirituoso e um tanto incomum.

Sehun tem cheiro de perfume barato e caos, beija como se quisesse machucar, e se afasta sempre que Chanyeol pede por algo real. Já Chanyeol escreve músicas sobre ele, bebe para esquecer o que sente e sempre acaba se rendendo à promessa do corpo quente e dos olhos preguiçosos do melhor amigo. Mas quando a madrugada chega e eles estão nus, exaustos e vulneráveis demais para continuar fingindo, Chanyeol sussurra o que mais teme:— Diz que a gente não é só amigo.

Sehun descobre o pequeno fetiche de “uso livre” do seu melhor amigo de um jeito um tanto curioso, e por mais que sua cabeça dissesse para negar as coisas que o Kim o implorava para fazer, não havia nada que o pudesse impedí-lo de se render à insanidade que Jongin trazia junto com aquele sorrisinho aparentemente inocente e jeitinho doce.